quinta-feira, 7 de junho de 2012

Mensagem do Diretor Cultural da "JUFRA"

Frei Elias Baldelli de Cologno e a Jufra

Em uma manhã de novembro, mais precisamente no dia 24 do ano de 2005, às 10,27 horas, no Convento dos Capuchinhos, realizei entrevista com Frei Elias Baldelle, entrevista esta que está perpetuada na obra A Presença dos Franciscanos em Belém do Pará: JUFRA 1954/1974, de nossa autoria.

Frei Elias Baldelle de Cologno, da ordem dos frades Capuchinhos, nascido a 14 de dezembro de 1919, ordenado a 8 de dezembro de 1953, e enviado ao Brasil, para a cidade de Belém do Pará, seu primeiro trabalho  pastoral. Aqui chegou  em agosto de 1954, para residir no convento de Belém,  cujo Superior era  frei Hilário. Conforme a entrevista, são palavras de frei Elias: “Quando eu cheguei aqui a JUFRA já existia. Já encontrei frei Alfredo em pleno movimento no Salão Bento XV”.
Uma vez instalado no Convento de Nossa Senhora Auxiliadora, frei Elias se aproximou bastante de frei Alfredo de Como, tendo acompanhado de perto, até o ano de 1959, e de modo particular, o trabalho realizado com os jovens franciscanos, tendo cooperado com a JUFRA e com o jovem frade em inúmeras ocasiões.
O trabalho realizado por frei Alfredo com a juventude franciscana era na visão de frei Elias, “um trabalho destinado aos jovens, inédito no Santuário na época. Um espaço que faltava ser preenchido e que o foi pela JUFRA e que era realizado com muito amor por frei Alfredo com seus jovens. Tanto é verdade que ainda continua viva tanto na lembrança como também em tudo aquilo que aprenderam e estão demonstrando na vida de adultos. Para mim foi um movimento providencial que veio ao encontro da juventude para salva-la dos perigos modernos que vinham aparecendo. Uma juventude bem preparada sabe enfrentar essas dificuldades e superá-las também. Mesmo no tempo em que ele estava em Abaetetuba, de lá orientava a JUFRA  aqui em Belém” (p.156, 2005).
Transferido de Belém do Pará para Amarante, no Maranhão, depois de 1959, frei Elias de Baldelle se ausentaria do Brasil por duas vezes e à Belém retornaria, esta última, permanecendo aqui por quatorze anos, sempre atendendo aos enfermos e necessitados do Senhor, até o momento de sua morte. Morte em um belo dia de Corpus Christi: 7 de junho de 2012, do alto de seus dignos e devotados 92 anos de vida na terra sempre servindo À Deus com alegria. Paz e Bem!
A JUFRA está de luto.
Em 07.06.2012
Prof. Dr. Homerval Ribeiro Teixeira
                                                                                       Diretor Cultural da JUFRA

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