domingo, 19 de novembro de 2017

Velhos tempos, belos dias. Um hino à nossa juventude.

Irmãos franciscanos, 

Somos de um tempo em que ser jovem era prenúncio de felicidade e fé no futuro. Cá estamos, na velhice, felizes e com a mesma fé - ouso dizer -, maior ainda. Entretanto, passam os tempos e a humanidade continua a mesma: Egoísta, indiferente e preocupada com a matéria, sem lembrar que somos espíritos em evolução a serviço de Deus e do próximo. A juventude de hoje, perdida na sua própria essência, já não tem o mesmo dinamismo dos jovens de outrora. As drogas, a corrupção, os lares desfeitos e a inversão de valores éticos e morais permeiam a caminhada dessa mocidade, com os maus exemplos de autoridades, governantes e da classe política. Temos um país em crise, em decomposição moral e sem perspectivas de melhores tempos. Não somos o suprassumo da verdade, dos melhores cidadãos e dos mais cristãos, mas temos a certeza de termos vivido a melhor juventude de nossa época. Tudo porque tivemos uma orientação espiritual alicerçada no companheirismo, na busca pela verdade, no franciscanismo, na salutar convivência com os amigos e com a educação familiar - a base de tudo - hoje, tão complexa e difícil. Dito isso, regozijo-me em dizer que éramos felizes e sabíamos, tínhamos a certeza de caminhar livres pela cidade e voltar para casa dos nossos pais em segurança. As escolas públicas tinham qualidade; os mestres eram respeitados; a saúde pública era para todos e funcionava; havia trabalho e oportunidades para todos os jovens e o ser era mais importante que o ter. Assim, caminha a humanidade. E vivas à nossa juventude!


Cantemos pois! Jovens tardes de domingo.

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